A ONU e outras agências de ajuda humanitária relataram que as ruas de Goma —maior cidade do leste da República Democrática do Congo (RDC)— se encheram de corpos e seus hospitais ficaram lotados de pacientes com ferimentos de bala e estilhaços nesta terça-feira (28)Red Tiger Gaming Winbet, um dia depois de uma milícia rebelde apoiada por Ruanda invadir a área.
18+ | Jogue com responsabilidade. Na ZA9BET, você se diverte como os grandes nomes do Insta! Cadastre-se agora mesmo e jogue. RA1000. Apostas Ao Vivo. Suporte 24/7. As Melhores Odds. Melhores Cotações.O grupo em questão, M23, entrou em Goma na segunda (27). Seus combatentes continuavam a enfrentar focos de resistência do Exército congolês e de seus apoiadores.
Em paralelo a isso, manifestantes atacaram um complexo da ONU e uma série de embaixadas —de Ruanda e de países que eles acusam de apoiá-la, como Estados Unidos, Bélgica e França— na capital, Kinshasa. O chanceler francês Jean-Noël Barrot afirmou que os ataques são inaceitáveis. "A embaixada francesa em Kinshasa foi atacada esta manhã por manifestantes, que provocaram um incêndio, agora controlado", escreveu na rede social X.
jogo do bicho resultado de 6 horas"A situação humanitária em Goma e arredores continua extremamente preocupante", disse Jens Laerke, porta-voz do Ocha, escritório humanitário da ONU, nesta terça, atribuindo a informação a relatos de funcionários da entidade. "Os hospitais estão sobrecarregados, lutando para administrar o fluxo de feridos", afirmou ainda, acrescentando que também há relatos de estupros por combatentes da milícia.
Na mesma entrevista coletiva, Adelheid Marschang, coordenadora de resposta a emergências da OMS ( Organização Mundial da Saúde) para o Congo, disse que centenas de pessoas foram internadas com ferimentos de bala.
"Estamos ouvindo relatos de profissionais de saúde sendo alvejados, e pacientes, incluindo bebês, sendo pegos no fogo cruzado", afirmou. A ONU havia calculado que havia de 600 a 700 pessoas feridas nos hospitais de Goma no fim de semana.
Patrick Youssef, diretor regional para a África do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, disse por sua vez que, em 24 horas, um dos hospitais da organização em Goma recebeu mais de cem pacientes com ferimentos na cabeça e traumas no peito causados por morteiros e estilhaços.
"Embora o hospital esteja lotado, ainda estamos recebendo ligações de feridos desesperados", afirmou, acrescentando que houve um aumento significativo no número de crianças gravemente feridas. Segundo ele, pacientes aguardam atendimento nos corredores por falta de leitos, e o estacionamento do hospital foi convertido em um centro de triagem.
fortune tigerO diretor ainda alertou para o risco de propagação de alguns vírus, incluindo o ebola, de um laboratório em Goma, devido aos intensos combates. Segundo ele, a organização "está muito preocupada com a situação no laboratório do Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica" e pede "a proteção de amostras que podem ser afetadas pelos combates, e que podem ter consequências inimagináveis se as cepas bacteriológicas, incluindo o vírus ebola, que se encontram lá, se espalharem".
A última ocupação de Goma pelo M23, em 2012, durou relativamente pouco tempo, e em 2013 a milícia foi expulsa do território.
Desta vez, porém, o cenário é distinto. A relutância das potências mundiais em enfrentar Ruanda, a existência de muitos outros conflitos globais e realidades militares locais complicam os esforços para derrotar os rebeldes em Goma e no leste da RDC, dizem analistas e diplomatas.
Os habitantes de Goma estão trancados em suas casas há quatro dias, sem água ou energia elétrica devido ao bombardeio das infraestruturas. Apesar do som de disparos nas proximidades, alguns se aventuraram até um lago próximo em busca de água.
ZA9BET.Bet Aposta Online - Maiores Cotações é na ZA9BET.betDezenas de combatentes do M23 também foram vistos marchando pelas ruas principais de GomaRed Tiger Gaming Winbet, alguns com coletes à prova de balas e armas congolesas. Moradores relatam ter sido roubados por soldados ou milicianos congoleses. "Eles roubaram tudo de nós, nossos telefones, até nossos sapatos", disse Jospin Nyolemwaka, que fugiu de seu bairro.